Estudante do Campus Cascavel vence concurso internacional de contos – Instituto Federal do Paraná

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Estudante do Campus Cascavel vence concurso internacional de contos

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[Notícia publicada no dia 1º de abril de 2016] O estudante Chrystian Yuri da Costa, do 2º ano do Curso Técnico em Informática do Campus Cascavel, obteve a primeira colocação no “VI Concurso Internacional de Contos Vicente Cardoso”, categoria juvenil, com o trabalho intitulado “Pedra por pedra”. O Concurso é promovido pela Prefeitura de Santa Rosa (RS), em conjunto com a Associação Santa-rosense de Escritores (Ases), e tem o objetivo de estimular a produção literária e o intercâmbio entre escritores brasileiros e de outros países.

O interesse e o potencial literário de Yuri foram percebidos ano passado pela professora de Língua Portuguesa Patrícia de Lara Ramos, do Campus Cascavel, que o incentivou a publicar. “Ainda durante as férias, ele me enviou o conto ‘Pedra por Pedra’; quando retornamos às aulas, conversamos e fizemos alguns ajustes antes de enviar o texto ao concurso”, conta. “Acredito que o universo imaginário do Yuri é capaz de transformá-lo no escritor que ele sonha ser”, afirma.

Segundo Patrícia, o aluno elaborou o conto usando uma sequência narrativa intrigante, fazendo uso de descrições sucintas sobre a personagem principal, cujas características psicológicas são bem marcantes. “Além disso, ao atingir o ponto de conflito ou clímax, o leitor fica com aquela sensação de chegar logo ao desfecho e, quando a história chega ao final, há uma grande surpresa!”, adianta a professora.

Como vencedor em sua categoria, Chrystian receberá um diploma e dois exemplares da coletânea que reunirá todos os textos premiados.

Pedra por pedra

O conto trata da personagem Eliza, que, como qualquer adolescente, precisa acordar cedo para ir à escola. Porém, certa noite, ela ouve barulhos, como se fossem de vidros se quebrando, sente medo, mas, de qualquer maneira, desce até a cozinha para pegar um copo d’água. Ao ouvir novamente aquele som, derruba o copo, pisa sobre os cacos e tem seu pé cortado. Ao acordar, percebe que não há nenhuma marca em seu pé e deduz que tudo não tinha passado de um pesadelo. Após algumas cenas aparentemente sobrenaturais, incluindo o aparecimento de um sujeito desconhecido, Eliza passa por momentos de angústia extrema, até chegar a uma revelação que o leitor poderá descobrir ao ler o conto, após a publicação.

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